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terça-feira, 25 de maio de 2010

Sexta Feira

Sexta-feira seja talvez o único dia da semana que nos importamos de como o dia começa o importante é saber como ele terminará. É o dia esperado não por si só, mas porque antecede ao descanso, embora confesse que inúmeras vezes cansei mais nos descanso do que a rotina semanal. É o dia que o tempo passa rapidamente que a mesa esvazia e a paciência também, festas, projetos e cerveja, pouco trabalho afinal tudo pode esperar até segunda-feira.
O patrão parece menos chato e os telefones são atendidos com certa expectativa, pois o assunto pode ser um encontro, uma boa noticia.
O almoço as sextas normalmente são diferentes, às vezes é o local, as pessoas ou simplesmente o cardápio.
A semana passou rapidamente ou lentamente não importa porque hoje é sexta-feira e ela chega com as esperanças, os desejos, os medos. As angustias são trocadas uma a uma paulatinamente vão saindo da mente os escritórios e vão entrando os bares, as palestras dão lugar para os shows, pagamentos por consumo, colegas por amigos, clientes por familiares, secretaria por esposa... Opa espero que a minha não leia este texto.
É o dia do “até breve” do Happy hours, do churrasquinho de gato e do samba no bar da esquina. Viva a adrenalina, o Globo Repórter, a faxina, os lençóis trocados a casa limpa!
Adeus às pastas, as agendas as canetas as gravatas, Afinal hoje é dia de Bravata, é sexta-feira e mais uma semana termina, mais um regime, é o dia que expediente acaba mais cedo assim como este texto.


Até segunda.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

"Pleonasmando"

Quando vejo uma peça oratória proferida em público observo uma superabundância de boas intenções nos discursos, onde acredito ser importante ressaltar que devemos somente subir para cima, porque é com essa autoestima de confiança que entraremos para dentro da questão; Até mesmo aqueles itinerantes, que nunca param em um único lugar, precisam preocupar-se com essa incógnita problemática. Haja vista, que ao olharmos para a lingüística da língua Portuguesa podemos notar que as redundâncias epistemológicas estão na origem engendrada da natureza dos habitantes que moram nas localidades urbanas e nas cidades. Por hipótese, talvez o assassinato da Língua coloquial, cotidianamente, falada pela população aconteça geneticamente transpondo e inserindo esse habito; O uso da repetição das palavras, para as futuras gerações, matando assim a língua todos os dias. Enfim, termino esse manifesto, proferindo minha critica, para finalizar que o uso de pleonasmos e os vícios de linguagem estão presentes a todo instante nas falas ditas nos dias atuais pelos nossos políticos e infelizmente, também pelos educadores.

Obrigado a todos!.... e a todas, mas somente a todas aquelas que não fizerem parte do todos

domingo, 23 de maio de 2010

QUAL A FUNÇÃO DA AVALIAÇÃO NA ESCOLA CONTEMPORÂNEA?

Nosso objetivo é refletir sobre a função da avaliação na escola contemporânea. Para tanto, é imprescindível repensar a concepção pedagogica da escola neste inicio de seculo que a reflexão desencadeada por essa questão possibilita pensar nos fatores que constituem a imagem do docente e buscar a definição do seu papel na instituição escolar e sociedade.
No campo da educação talvez um dos temas mais estudados e discutidos nos últimos vinte anos seja o da avaliação. Muitas das queixas dos professores sobre o fracasso escolar, evasão e encaminhamentos a especialistas sobre dificuldades de aprendizagem nos remetem a condutas avaliativas equivocadas e desinformadas sobre as teorias do desenvolvimento cognitivo. Em contrapartida não podemos afirmar que o professor não pesquisa e busca constantemente resolver seus conflitos amparados pela sua formação continuada e nessas, constantemente são convidados a repensar seus papéis nos diferentes âmbitos de atuação: familiar, profissional e social. Nesse contexto de grandes mudanças discute-se, dentre outras questões, a função do professor. E sua pedagogia que coloca em contradição o aprendizado oferecido a ele aluno do século passado com a sua prática de docente nos dias atuais.Historicamente sabemos que a escola se moldava numa estrutura piramidal onde a base escola era proposta a todos, mas o acesso a graduação universitaria a pouquíssimos e cabia a esta escola ir classificando e selecionando por exclusão o aluno “alpinista” até chegar ao enfrentamento do vestibular ponto máximo da classificação, o” everest” de poucos privilegiados. Na atual conjuntura o modelo cubico nos parece atender a demanda social, onde queremos que todos os alunos ingressantes na escola mantenha-se participartivo na sociedade por toda sua vida pesquisando, aprimorando, se desenvolvendo e portanto aprendendo a viver .Atualmente algumas perguntas norteiam as discussões sobre essa tematica; O que devemos avaliar? Avaliamos a prática dos alunos ou dos professores? Avaliamos a aquisição dos conteúdos ou sua fixação? Os conteúdos são importantes ou são instrumentos de desenvolvimento cognitivo? Para que clássificar ? Podemos avaliar sem classificar? E muitas outras. No século passado a prática educativa se pautava por uma Pedagogia do Exame, ou seja, uso da avaliação da aprendizagem como disciplinamento social dos alunos. A utilização das provas como ameaça aos alunos, sob a égide do medo. Os Professores ainda Dogmados por Comenius “o medo é excelente fator para manter a atenção dos alunos. O professor pode e deve usar esse excelente meio para manter os alunos atentos as atividades escolares (Séc. XVII)”. Medo e Avaliação: Qual a relação? Segundo Durkheim, O medo é um fator importante no processo de controle social. Internalizado, é um excelente freio as ações que são supostamente indesejáveis. No entanto sabemos que este produz não só uma Personalidade submissa como também hábitos de comportamento físico tenso que conduzem as doenças respiratórias, gástricas, sexuais, etc... O castigo é o instrumento gerador do medo, seja ele explícito ou velado. Hoje não estamos mais usando o castigo físico explícito, porém estamos utilizando um castigo muito mais sutil: o psicológico. A prática avaliativa poderia tanto estimular, promover, gerar avanço e crescimento, quanto desestimular frustrar, impedir o avanço e crescimento do sujeito que aprende. Segundo Cipriano Luckesi, em Avaliação da aprendizagem escolar, a avaliação escolar, assim como as outras práticas do professor, seria dimensionada por um modelo teórico de mundo e de educação, traduzido em prática pedagógica, tenha o professor consciência disto ou não.